Natal do Senhor: nascimento da alegria esperança e fé!“O natal é a vida do cristão, pois é encontro contínuo”, disse o padre Lenilson Alves O fim de ano se aproxima e já é possível perceber o momento em todos os lugares. Casas e lojas decoradas, confraternizações no trabalho ou na escola. Um clima especial que surge durante este período. Nesta época as pessoas tendem a ficar mais emotivas. Elas passam a olhar umas pelas outras, a se ajudarem e perdoar; aquele ressentimento, que por algum motivo, o fez afastar-se de alguém é superado e tudo fica bem porque ‘É NATAL!’. “As festas de fim de ano são eventos que podem ser considerados culturais e por serem momentos de reunião de pessoas, reencontros familiares, troca de presentes e afetos, tende a trazer as emoções à flor da pele. Alguns possuem a tendência de se entristecer nesse período, principalmente quando não possuem a oportunidade de vivenciar no período atual as experiências positivas de épocas anteriores devido a perda de algum parente ou motivos afins. Já outros se alegram e criam grandes expectativas acerca deste período, uma vez que é um momento propício para encontrar pessoas que moram em locais distantes ou até mesmo que a rotina diária separa. É portanto um tempo em que um grupo de pessoas se solidariza para com os outros, sendo uma prática enraizada em nossa cultura cristã”, explicou a psicóloga Gabriela Manhães. “O natal é a vida do cristão, pois é encontro contínuo”, afirma padre Lenilson AlvesSem dúvida o Natal é uma data mais que especial. Nasceu Jesus, o filho de Deus, o Salvador. Desprovido de qualquer tipo de luxo, numa humilde manjedoura, Ele veio ao mundo para nos salvar e nos ensinar o que é o amor, a caridade, a humildade. É um momento propício de vivência com o mais profundo amor de Deus. “Para nós cristãos o Natal é um tempo oportuno de encontro e experiência com o amor de Deus. Este amor encarnado na pessoa de um menino Deus é a maior revelação da misericórdia divina e da importância do ser humano. Foi pela misericórdia que o Senhor existindo desde toda eternidade ao lado do Pai, despe-se de sua realeza para assumir a condição humana. Este é um ato de profundo amor, misericórdia e humildade. Por outro lado, a grandeza desse ato revela a dignidade humana aos olhos de Deus. Somos tão preciosos que Deus não poupou meios para estar ao nosso lado na jornada da vida. Por isso, fez-se um de nós”, comentou o padre Lenilson Alves. Zelar pelo próximo, perdoar, se colocar no lugar do outro, são sentimentos que florescem durante o Natal, mas e no restante do ano, esses mesmos sentimentos continuam latentes? Fazer o bem, faz bem ao próximo e a si mesmo. Para a psicóloga Gabriela Manhães, a capacidade de possuir empatia, leva as pessoas a se colocarem no lugar de outras e com isso serem solidárias a alegria ou a dor do outro. “Sendo assim, a cada vez que proporciono uma experiência positiva a alguém, seja por meio de uma palavra, um presente, uma presença, estou experienciando junto com ela uma troca de afetos. Ao oferecer o bem sem esperar retorno do outro posso me sentir grato pelo meu comportamento, porém quando espero que o outro me retribua ou reconheça o meu feito, corro o risco de me frustrar e com isso a experiência tornar-se negativa. É preciso observar que nessa troca em que se oferta algo a alguém, o que se recebe está relacionado ao crescimento e desenvolvimento pessoal, onde me torno mais empático e sensível ao que acontece ao meu redor. Como diz a canção, "Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas””, disse ela. O espírito natalino, o momento de experimentar o amor de Deus é todo dia. O Natal acontece todos os dias na vida do cristão. “Este dia (o Natal) não pode ser algo de instante, de um tempo, mas de toda vida, pois a história é dádiva de Deus e temos que deixar, em todos os momentos, haver um nascimento da alegria, esperança e fé em nossas vidas. Assim, o Natal é a vida do cristão, pois é encontro contínuo”, disse padre Lenilson. O Natal é isso! É tempo de amor, de fraternidade, de experimentar o mais puro amor de Deus. É ter em mente que, mesmo diante de um mundo conturbado, o verdadeiro sentido de toda comemoração é Jesus. É multiplicar essa alegria e sentimentos que irradiam no Natal diariamente, durante todo o ano. “O ser humano carece de uma memória histórica, carece de um reconhecimento por aquilo que recebe, por isso torna-se ingrato. É bem verdade que o tempo consumista e egoísta que vivemos nos cega para os grandes acontecimentos da vida. Além disso, vivemos a cultura do descartável e da dessacralização da vida. Neste contexto nebuloso, o sentido do Natal fica dissolvido, diluído, em tantas outras coisas. O espírito do Natal do Senhor é ofuscado pela dessacralização desta data, é substituído, por muitas vezes, por uma festa de cunho pagão, onde se celebra a alegria do encontro familiar regado por embriaguez e esquecido do Senhor. É importante que este dia seja realmente o dia do Senhor em nossas vidas, o dia de abrirmos o coração e dizer: venha Senhor ser o hóspede da minha alma”, enfatizou o padre. Texto: Camila Siqueira (Pascom)
0 Comentários
Enviar uma resposta. |
PascomNotícias da Paróquia São Gonçalo Arquivo
Dezembro 2019
Categorias |