A Paróquia São Gonçalo realiza nesta segunda-feira (15/04), às 19h na Igreja Matriz o Ofício das Trevas. Para muitos um nome não tão sugestivo, mas que guarda uma riqueza litúrgica enorme. Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia. O ofício de trevas (matutina tenebrarum) é o ofício das matinas e laudes dos três últimos dias da semana santa (quarta, quinta e sexta-feira). O nome deriva-se de três situações de trevas: Primeiro as trevas naturais de meia-noite ao anoitecer, ou seja, as horas destinadas à recitação do ofício, lembrando as palavras de Cristo preso nas trevas da noite. Segundo, as trevas litúrgicas, quando durante as cerimonias da paixão apagam-se todas as luzes na igreja, exceto uma. Terceiro as trevas simbólicas da paixão. No presbitério é colocado um candelabro de quinze velas. Uma delas é de cor branca e todas as outras são feitas de cera amarela e comum, como sinal de luto e pesar. No final de cada um dos Salmos que vão sendo cantados, o cerimoniário apaga uma das velas. As velas vão sendo apagadas sucessivamente, até restar apenas uma, a branca. Esta vela não será apagada. Continuará acesa e será levada para atrás do altar. Ao término do ofício, o oficiante e os que o seguem, fecham o livro com estrépito. As velas que vão se apagando representam os discípulos, que pouco a pouco abandonaram Nosso Senhor Jesus Cristo durante a Paixão. A vela branca escondida atrás do altar e, mais tarde, outra vez visível, significa Nosso Senhor que, por breve tempo, se retira do meio dos homens e baixa ao túmulo, para reaparecer, pouco depois, fulgurante de luz e de glória. No fim, apagam-se as luzes para simbolizar o luto da Igreja e a escuridão que baixou sobre a terra quando Nosso Senhor morreu. Texto: Informações Canção Nova
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Neste domingo (14/04), a Igreja celebra do Domingo de Ramos, a Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Na Paróquia São Gonçalo durante o sábado (13/04), além da manhã deste domingo (14/04), as celebrações Eucarísticas foram presididas pelo vigário paroquial Pe. Alci Andrade. O Domingo de Ramos mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. Na manhã deste domingo, a Procissão saiu da Igreja de São Benedito com destino à Igreja Matriz. Durante o percurso as crianças da catequese realizaram uma pequena encenação para lembrar a chegada de Jesus à Jerusalém. RAMOS - Esses ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que essa é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição. Texto: Com informação Canção Nova Os fiéis da comunidade religiosa do Parque Real, pertencente à Paróquia São Gonçalo, participaram na noite da última segunda-feira (08/04), da Via Sacra pelas ruas do bairro. O diácono Leandro Lúcio conduziu a noite de oração. Durante a Via Sacra os fiéis ornamentaram a frente das residências para as orações das 15 estações que relembram os passos de Cristo até o Calvário e Ressurreição. Já na localidade de Caxias de Tocos, a Via-Sacra aconteceu na noite do dia 06/04, os paroquianos percorreram as ruas com momentos de oração conduzidos pelo seminarista Geiso Campos, que está realizando estágio pastoral em nossa Paróquia. VIA-SACRA - A devoção da Via-Sacra consiste na oração mental de acompanhar o Senhor Jesus em seus sofrimentos – conhecidos como a Paixão de Nosso Senhor –, desde o Tribunal de Pilatos até o Monte Calvário. Essa meditação teve origem no tempo das Cruzadas (século X). Os fiéis, que peregrinavam à Terra Santa e visitavam os lugares sagrados da Paixão de Jesus, continuaram recordando os passos da Via Dolorosa de Jerusalém em suas pátrias, unindo essa devoção à Paixão. Texto: Com informações da Canção Nova |
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Dezembro 2019
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