Nos últimos meses, esse assunto apareceu demais nas redes sociais, e parou até em jornais aqui do país, pedindo que os pais prestassem atenção no comportamento dos seus filhos. Tudo isso por conta de um “desafio da baleia azul”. Para quem não sabe, esse desafio faz com que adolescentes passem por 50 missões, sendo, a última missão, tirar a própria vida. Foram encontrados alguns casos de suicídio ao redor do mundo ligados a esse desafio. Devemos nos preocupar com a origem, a causa que leva esses jovens a entrar nesse desafio cujos distúrbios psicológicos são muitos grandes, como a depressão. Devemos saber que a depressão não é uma fase e sim uma doença que deve ser tratada com um profissional especializado; precisamos tomar consciência que suicídio é a consequência de um problema de saúde pública. Não se sabe ao certo quem criou isso; se isso realmente é um grupo ou se as pessoas simplesmente saem fazendo esses desafios, mas nos servem para deixarmos atentos se algum familiar, amigo ou até mesmo um conhecido estiver agindo de maneira diferente, orientar que procure um psicólogo ou outro profissional capacitado. O jornal BOA NOVA conversou com a psicóloga Gabriela Manhães sobre o assunto. “De maneira curiosa, o jogo Baleia Azul atingiu jovens e adolescentes em maior escala que outras idades. Isso ocorre devido a curiosidade que a idade traz, o conhecer coisas novas. O proibido ou perigoso é interessante por ser desafiador, levando a questionar se de fato há riscos ou se ele é capaz de romper essa barreira tornando-se de alguma forma especial. Porém, quando o adolescente conhece o jogo e escolhe dar continuidade é sinal que algo não vai bem. Quando os pais são participativos e próximos dos filhos, é facilmente perceptível perceber que ele está jogando. Isso acontece porque logo nos primeiros comandos do jogo o Curador (pessoa responsável pelo jogo) orienta a realizar cortes no corpo. Pais atentos podem ver os cortes uma vez que a orientação é que sejam próximos do pulso. Observe o comportamento e aos hábitos de seus filhos. Ao perceber que ele está participando do jogo é imprescindível a busca por um suporte psicológico não apenas para deixar de jogar, mas para trabalhar as questões que ele vivencia interiormente”. Texto: Hortência Araújo (Pascom)
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Dezembro 2019
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